Prazo para exigência de cursos para motofretistas não será prorrogado
Para o presidente do Sindicato de Motociclistas do Rio de Janeiro, Carlos Augusto Vasconcelos, a cobrança feita ao motociclista é inviável. "No [município do] Rio, a prefeitura ainda não regulamentou a profissão de motofretista e de mototaxista. Se existisse uma regulamentação e apoio do governo, tudo funcionaria melhor", disse o presidente. A prefeitura do Rio de Janeiro confirmou que não tem planos para regulamentar a categoria no município.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Motociclistas, a regulamentação da categoria no Brasil ainda é um problema. "Menos de 100 mil dos 2 milhões de profissionais do País estão em situação regular", disse. O presidente acredita que a legislação não entrará em vigor em fevereiro. O número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito no ano passado foi 13 mil.
As polícias militares dos Estados e Distrito Federal iniciam a fiscalização a partir do dia 2 de fevereiro. O motociclista que descumprir as regras estará sujeito às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que pode chegar à multa de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até suspensão da CNH, dependendo da infração.
A reportagem procurou o Detran-RJ durante a tarde para obter informações sobre a fiscalização dos motociclistas profissionais, mas não obteve resposta até o momento de publicação da matéria.
Com informações da Agência Brasil
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