quinta-feira, 25 de outubro de 2012

SIMULADOR DE CFC


As autoescolas de todo o Brasil serão obrigadas a dar aulas em simuladores a partir do próximo ano. A medida, anunciada ontem pelo governo federal, será regulamentada na próxima reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), marcada para o dia 31 de outubro. A ideia é utilizar tecnologias de realidade virtual para o aprimoramento do processo de formação de motoristas.
Por enquanto, o equipamento está disponível no Salão do Automóvel, em São Paulo, e poderá ser testado pelos visitantes. Ontem, a presidente Dilma Roussef testou o equipamento.
Segundo o Ministério das Cidades, estudos feitos pelo governo norte-americano mostram que o uso do simulador de direção de carro pode reduzir pela metade o número de acidentes, nos 24 primeiros meses após a retirada da habilitação.
O equipamento ainda desenvolve as habilidades sensoriais e motoras do motorista, assim como os conhecimentos teóricos das regras de trânsito e o autocontrole emocional. Além disso, permitirá ao futuro motorista treinar os controles do veículo e se colocar em situações similares às que ocorrem em vias públicas, antes das aulas práticas de volante.
Estudos - O estudo de um simulador para treinamento de motoristas foi encomendado em 2008 pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Concluído em 2010, o equipamento foi inspirado em simuladores de voo, utilizados há anos no treinamento de pilotos.
De acordo com Manuel Steidle, diretor do Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras da UFSC, o primeiro simulador custou aproximadamente R$ 30 mil – o mesmo que um carro popular. No entanto, o preço do equipamento deve cair, com a fabricação e a distribuição do equipamento para as 10 mil autoescolas espalhadas pelo Brasil.
Na opinião de Steidle, o equipamento será fundamental em dois momentos do aprendizado do motorista. No primeiro, o equipamento poderá habituar os alunos aos comandos usados nos veículos (câmbio, seta e outros) antes das aulas práticas.
Depois, no mundo virtual, o simulador poderá reproduzir virtual situações do cotidiano do motorista, como é o caso da direção em dias de chuva chuva, ultrapassagens e outras.
“Ele ajudaria na reciclagem de pessoas habilitadas ou pessoas com fobia da direção. É possível expor o motorista a situações de risco clássico, caso da ultrapassagem de um terceiro motorista na contramão, entre outras”, disse. (* Com agencias)
Fonte: Diário do Comércio – Escrito por Ivan Ventura* - Publicado em Quarta, 24 Outubro 2012 21:27
Outras informações com o engenheiro Manuel Steidle pelos telefones (48) 3239-2115 e 3239-2160 (Gabriela).

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