domingo, 15 de abril de 2012

Videomonitoramento: Captação de imagens já ajuda na prevenção de crimes na Capital

O sistema de videomonitoramento implantado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, em janeiro, em toda Fortaleza, vem aumentando os atendimentos efetivos de ocorrências. Mesmo trabalhando de forma preventiva, as denúncias de crimes já se mostram como um avanço para a população. 

O Circuito Fechado de TV (CFTV) é acionado por um botão vermelho que está nos postes espalhados por ruas e avenidas da Capital. Ao apertá-lo o cidadão é prontamente atendido pela central, através de um comando de voz, onde ficam 10 operadores monitorando 24 horas o que as câmeras captam e o que a população solicita através.

Minutos
Ao perceber a ocorrência o operador transmite para o controlador de turno, um oficial PM, e este reporta o ocorrido à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Somente a Ciops pode entrar deslocar a viatura da área. Todo este processo se dá, em média, entre quatro e cinco minutos. 

Mas, segundo as autoridades, as pessoas ainda não estão totalmente familiarizadas com o sistema. Uma campanha de divulgação já foi autorizada pelo Governo do Estado e está sendo licitada. O principal requisito da campanha será colocar um aviso no próprio poste alertando para a função do botão. 

Segundo o supervisor do Núcleo de Videomonitoramento da Ciops, major PM Nunes, o serviço já começa a ser utilizado com sua verdadeira proposta. “Ainda apertam o botão apenas para ver se é verdade, que o atendimento é instantâneo. Confundem com o botão que serve para o semáforo fechar. Mas já acontecem muitos acionamentos, que nos ajudam a prevenir crimes”, afirma Nunes.

A forma preventiva citada pelo major se refere à maioria dos acionamentos, que denunciam alguém em atitude suspeita. Os chamados por este motivo já impediram crimes como lesões corporais, agressões, consumo de entorpecentes em nas ruas e até acidentes de trânsito. Estes são os principais motivos para que as pessoas denunciem.

Monitorar
O sistema, conforme explica o oficial, é basicamente igual ao do telefone 190, sendo este em vídeo. Todas as ocorrências são registradas em tempo real. “A central de vídeomonitoramento é, na verdade, uma extensão da Ciops”, explica.

As imagens do sistema não podem ser suprimidas do sistema de forma alguma, por operadores ou PMs que trabalhem no local. Elas podem ser cedidas apenas, se forem ajudar em investigações; se forem solicitadas pela Justiça; ou, ainda, se servirem para a identificação de possíveis suspeitos de crimes. O que é captado fica em total sigilo.

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